Nossas Pesquisas
Vejas as pesquisas desenvolvidas no âmbito do OPEL
Agenda Antirracista e a Política Brasileira
Essa pesquisa foi uma realização conjunta da Fundação Friedrich Ebert, da Fundação Tide Setúbal e do Observatório Político e Eleitoral (OPEL) em um processo de reflexivo sobre a sub-representação das pessoas negras na política brasileira para apresentar um diagnóstico sobre o impacto da agenda antirracista no eleitorado e ser uma ferramenta de incidência para estratégias políticas que amplifiquem o alcance dessa agenda no processo eleitoral de 2024.
Monitoramento Eleitoral 2024
O Monitoramento Eleitoral 2024 é uma iniciativa do Observatório Político e Eleitoral (OPEL) de pesquisa, extensão e divulgação científica para o acompanhamento das eleições municipais de 2024. A pesquisa se dará por cidades ou por temas durante 4 meses (julho a outubro), com análise do período de pré-campanha, da campanha propriamente dita e dos resultados. O resultado será consolidado em textos mensais.
A hipótese que orienta a pesquisa é que a polarização política e social entre democracia e autoritarismo que vem pautando a política brasileira desde pelo menos 2018, vai se repetir em 2024. Isso significa dizer que nas capitais e cidades com 2ª turno, a disputa se afunilará entre uma candidatura apoiada por Lula e uma candidatura apoiada por Bolsonaro.
Monitoramento Eleitoral 2022
O Monitoramento Eleitoral trata-se de uma iniciativa conjunta do Núcleo de Estudos sobre a Democracia Brasileira (NUDEB), do Laboratório de Partidos e Política Comparada (LAPPCOM) e do Grupo de Pesquisa Democracia e Teoria (GPDET) vinculados à Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e à Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ) se juntaram para formar o Observatório Político e Eleitoral (OPEL). Em 2022 o projeto buscou os principais temas das eleições gerais: democracia, polarização Lula e Bolsonaro nas eleições; a questão racial nas eleições; as mulheres nas eleições; a questão indígena nas eleições; candidaturas e pautas dos operadores de segurança nas eleições; candidaturas e pautas evangélicas nas eleições; a ação das mídias tradicionais, alternativas e redes sociais nas eleições; a ação dos movimentos sociais nas eleições; a ação de empresários e trabalhadores nas eleições; a polarização Marcelo Freixo e Cláudio Castro nas eleições.
Monitoramento Eleitoral 2020
O Monitoramento Eleitoral de 2020 teve como objetivo entender de que modo os os conflitos da polı́tica brasileira se condensam e se desenvolvem no pleito. O objetivo seguiu a hipótese geral, na qual as eleições de 2020 reforçarão as dimensões de crise da democracia brasileira e de fortalecimento da direita liberal e da direita bolsonarista. Desta forma, o ano de 2021 repetiria o que ocorre desde 2016: avanço de um bloco de poder neoliberal e autoritário contra a Constituição de 1988, agora buscando usar o resultado das urnas.
Projeto de extensão:
Monitoramento Eleitoral: Divulgacão Cientifica e Mobilização do território a serviço da democracia
O projeto de extensão do OPEL consiste na realização de rodas de conversa e formação cidadã em democracia e eleições em territórios periféricos a partir de parcerias com movimentos sociais, ONGs e redes de ativismo. A ação dá continuidade ao projeto experimentado no último pleito eleitoral. Para tal, a extensão universitária busca produzir um Monitoramento Eleitoral amplo, interdisciplinar e em constante diálogo com os saberes externos à universidade. Assim, busca-se fazer um balanço das eleições de 2022 e refletir sobre as expectativas para o pleito de 2024, além de pensar o processo eleitoral em suas múltiplas dimensões temáticas, institucionais e geográficas sem ficar restritos às instituições, mas analisando também as dinâmicas sociais que se manifestaram após o processo eleitoral. Desse modo, buscamos construir um monitoramento em diálogo com os movimentos sociais e com a sociedade civil organizada e com ênfase na comunicação científica, na qual o conhecimento é co-produzido a partir das vivências no território e a produção universitária.
Revogaço: reverter a destruição do governo Bolsonaro
Esta pesquisa apresenta um diagnóstico global sobre as várias dimensões de destruição da democracia brasileira levados a cabo nos quatro anos de governo Jair Bolsonaro. Chamamos esse processo de Método Bolsonaro de Destruição, que é dividido em quatro eixos: Método Bolsonaro de Destruição Orçamentária; Método Bolsonaro de Destruição do Público; Método Bolsonaro de Destruição Ideológica e Método Bolsonaro de Destruição institucional. Tal método, em seu conjunto, promove a asfixia material das estruturas do Estado, inviabilizar os sentidos públicos e universais do previstos na Constituição de 1988, deslegitima junto a população a cidadania e legitimação a violência e o autoritarismo; e, desarticula as políticas públicas em todos os níveis (Federal, Estadual e municipal) e em todas as áreas em que atua o Estado brasileiro. A investigação que sustenta essas conclusões se baseou em dois conjuntos de fontes: no exame de cerca de 20 mil medidas infralegais (decretos, portarias, resoluções e instruções normativas), atos de ofício que podem e devem ser revogadas imediatamente pelo novo governo de Luiz Inácio Lula da Silva, como um primeiro passo para reconstruir a democracia no Brasil; e na análise de Medidas Provisórias, Projetos de Lei e Emendas Constitucionais, cuja reversão exigirá processos de pactuação democrática mais amplos.
Segurança pública e a política no Rio de Janeiro: agendas, atores, discursos no legislativo
O projeto pretende investiga o impacto do tema da segurança pública na política do Estado do Rio de Janeiro, com foco especial nos legislativos federal, estadual e das cinco cidades fluminenses com maior colégio eleitoral (Rio de Janeiro, São Gonçalo, Duque de Caxias, Nova Iguaçu e Niterói). Para isso, pesquisaremos o processo legislativo que se dá nas comissões específicas do tema da segurança em cada nível do parlamento (federal, estadual e municipais). No caso federal, nosso escopo será apenas nos parlamentares do Rio de Janeiro. Já no que tange à Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (ALERJ), selecionaremos inicialmente os parlamentares com atuação nos cinco municípios selecionados. Nesse caso, contudo, o objetivo é abarcar também os deputados estaduais que sejam oriundos das forças de segurança (guarda municipal, polícia civil, polícia militar, polícia federal) ou mesmo das Forças Armadas, ainda que sua base original seja de outras cidades. Por fim, nossa pesquisa investigará o mesmo nas Câmaras de Vereadores das cidades supracitadas. Nessa trabalho, levantaremos os projetos de lei apresentados sobre o tema da segurança pública (prisão, drogas, criminalização de condutas); a participação dos legisladores em frentes parlamentares setoriais ligadas ao tema; a organização e presença em audiências públicas, incluindo nesse caso uma análise dos discursos e das conexões que cada deputado/senador tem por exemplo, quem são as figuras convidadas para falar nesse tipo de espaço; além das manifestações em plenário e redes sociais. O objetivo final é traçar uma cartografia de qual é o alcance político das agendas e discursos destes atores.
Trabalhadores sem direitos
A pesquisa “Transformações no mundo do trabalho, plataformização e suas implicações políticas no século XXI: valores, preferências, práticas, demandas e direitos”, foi concebida em uma dinâmica de produção de conhecimento engajado, interdisciplinar e balizado nos saberes acadêmicos e populares. Igualmente importante, ela foi realizada colaborativamente e participaram do projeto pesquisadores, acadêmicos e ativistas. Todo o processo de elaboração das perguntas de pesquisa, do roteiro das entrevistas, bem como da circulação dos resultados foi feito em parceria com o Movimento dos Trabalhadores Sem Direito e Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), de modo a integrar o conhecimento ativista e coletivo que esses movimentos possuem com os acúmulos acadêmicos que orientam a pesquisa.
Grupos focais - Frente Evengélica
Esta pesquisa tem como principal objetivo analisar o impacto daquela que é a principal iniciativa da Frente para constituir uma alternativa ao modo como o conservadorismo conduz a relação entre evangélicos e a política: trata-se do programa de rádio Papo de Crente. O Papo de Crente foi ao ar pela primeira vez em junho de 2021 pela Rádio Harmonia, em Duque de Caxias, no Rio de Janeiro. A Rádio Harmonia é uma emissora de ondas curtas, de abrangência limitada, que alcança um público exclusivamente periférico, pentecostal, pobre e de maioria negra.